segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Enbio 2010 – 1º Encontro da Biologia

O 1º Encontro da Biologia trouxe discussões acerca de vários temas que envolvem a profissão do biólogo de maneira geral, bem como sua atuação em diversas áreas.
            No primeiro dia, tivemos uma palestra com a professora da UFTM Karina Ferrazzolli Devienne Vicentine, que nos falou sobre fitoterápicos. A professora iniciou fazendo uma abordagem ao cenário no Brasil, do projeto “Farmácias vivas”, que teve início em 1985, da regulamentação dos fitoterápicos bem como dos estudos das plantas medicinais. Ela falou também sobre o RENIUS- Relação Nacional de Plantas Medicinais de interesse ao SUS, em que alguns vegetais são usados na profilaxia de algumas doenças. A professora alertou, porém, sobre a necessidade imprescindível de procurar uma orientação médica especializada antes de trocar os medicamentos alopáticos pelos fitoterápicos, ou mesmo antes de fazer o uso de tal. Ressaltou, ainda, que para o tratamento de doenças graves esses medicamentos devem ser usados apenas para a prevenção. Quanto ao estudo dessas plantas ela disse ser necessária uma equipe multidisciplinar, com a colaboração de vários profissionais como agrônomos, botânicos, químicos, biólogos, farmacêuticos, entre outros.
            Houve, em seguida, uma brilhante palestra da professora Patrícia Helena Zanier sobre: “Novo modelo de depressão”. Karina falou, ainda, sobre as teorias e hipótese que tentaram explicar a doença desde os primórdios da civilização, como a Teoria psicodinâmica (Beck1997) e os estudos de Hipócrates (VI a.C.), por exemplo, até teorias recentemente elaboradas como a Teoria da Neurogênese, que consiste basicamente na “produção de novos neurônios”, e surge como uma possibilidade de cura para a doença, pois de acordo com especialistas, a teoria pode dar várias explicações a dúvidas antes não esclarecidasPatrícia fez menção às pesquisas em andamento que utilizam modelos animais e explicou como é seu trabalho na universidade em que os modelos são usados em testes em que e a depressão é induzida e, posteriormente, tratada com medicamentos determinados para se verificar a eficácia ou não dos mesmos.
            Para encerrar o primeiro dia do evento, tivemos uma mesa redonda com a temática “Fertilização Assistida”, com as presenças do professor Carlos Henrique Medeiros de Araújo, da UFTM, o professor José Gonçalves Franco Junior e a bióloga Claudia Guilhermino Petersen, do Centro de Reprodução Humana Prof. Franco Junior, em que foi discutido o método de reprodução assistida. Foi explicado como é todo o processo, desde o início da avaliação do caso, da fertilização in vitro e da inseminação sptz; também se falou do início dessa prática no Brasil. Além disso, foi mencionado como é a atuação do biólogo nessa área, pelas palavras da bióloga Cláudia, que nos explicou em que consistia seu trabalho. Houve, ainda, uma discussão acerca da questão ética que envolve esse assunto.
            No dia 8 de outubro, o tema da mesa redonda era “Abordagem Citogenética, Clínica e Molecular em Anomalias Genéticas. Inicialmente, ouvimos a professora Alessandra Bernadete Trovo de Marqui, que nos falou sobre a neurofibromatose, uma desordem causada por mutações gênicas, de caráter autossômico dominante, a qual ainda não tem cura, mas tem tratamento. A professora citou ainda dois grandes centros que pesquisam sobre e atendem pessoas com neurofibromatose, o CEPAN, Centro de Pesquisas e Atendimento em Neurofibromatose e o CNNF, Centro Nacional de Neurofibromatose. A professora Marly Aparecida Spadotto Balarin falou sobre a etiologia das doenças genéticas, e citou algumas síndromes relacionadas aos cromossomos, tais como Síndrome de Patáu, Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter e a Síndrome de Cri-Du-Chat, a síndrome do miado de gato, além de fazer menção à leucemia mielóide crônica. Falou-se também em Informação Genética, que consiste basicamente das informações contidas a partir do seqüenciamento de genes.
            Em seguida, tivemos uma palestra com o Dr. Ricardo A. Tibúrcio, da Unicamp, em que o tema era “Perspectivas para a genômica frente às novas tecnologias de Seqüenciamento em Massa”, em que a genômica focaliza o estudo do genoma de um organismo determinado. Esse “ramo” da genética, surgido recentemente no cenário da ciência contemporânea, conta com inúmeros artifícios tecnológicos, das ferramentas computacionais e, sobretudo, da bioinformática. O palestrante nos explicou como é feito o seqüenciamento e mapeamento de genes, bem como as informações obtidas são colocadas num banco de dados e analisadas por meio dessas brilhantes ferramentas tecnológicas e, por fim, como esses dados podem ser usados em estudos em biologia e medicina.
            E, para encerrar o I Encontro da Biologia a mesa redonda abrangeu um tema indispensável no encontro “Vivência profissional nos diferentes níveis de ensino” em que contamos com as presenças de vários professores atuantes nos diversos setores da educação. Inicialmente, a professora Ana Paula Bossler, da UFTM, que com belas palavras e belos poemas nos falou sobre o ofício se ser professor, que na sua visão se dá pela “arte de promover desarranjos”. Ela ainda falou sobre a possibilidade de fazer a diferença, de ser criativo, tendo iniciativa e usando, por exemplo, os diversos recursos tecnológicos disponíveis. A professora fez menção ao uso da ciência associado a outras áreas do conhecimento e também falou sobre um assunto que é sempre polêmico: o distanciamento entre o que professor fala ao aluno e a realidade do mesmo que, na maioria das vezes, não estão interligados. Em seguida, ouvimos a professora Mariângela de Oliveira Silva e Melo, da Escola Estadual Professora Corina de Oliveira, que falou sobre os grandes desafios aos quais os professores estão suscetíveis. A professora Anésia Marina dos Santos Silva, da Escola Estadual Santa Terezinha, falou de uma maneira geral sobre a atuação como professor, das vantagens, da valorização do profissional, da força de vontade e dedicação necessárias para ser um bom professor, bem como da imensa responsabilidade a qual “carrega sobre os ombros”, já que na visão de Anésia o professor se torna exemplo pessoal e profissional para os alunos. A professora falou também sobre a importância da se tentar aproximar os conteúdos ao cotidiano do aluno, em comum a fala da professora Ana Paula Bossler. Tivemos ainda, a oportunidade de ouvir o professor Honor Leite de Araujo Junior, também da Escola Corina. Honor falou do papel do professor em sala de aula, do limite entre professor e aluno e de sua visão que ambos têm capacidades e limitações. Por fim, tivemos a palestra do professor Neivaldo Miranda Carneiro, da FCETM/Cesube, que proferiu seu discurso em torno do desafio ser um professor diferente e não apenas mais um entre os demais, em que esse anseio gira em torno do desejo de extrapolar os limites físicos da sala de aula. Compartilhando com o pensamento de outros professores, falou sobre a disposição de vários recursos que podem ser usados para tal e encerrou reafirmando o fato imprescindível de que é preciso, sobretudo, se ter paixão e prazer pelo que se faz.
            Diante do exposto, acredito que o evento só veio contribuir para a nossa formação em todos os âmbitos, além de nos proporcionar conhecer outras diversas várias de atuação do licenciado em Ciências Biológicas, bem como ouvir brilhantes palestras e esclarecer dúvidas.


Texto: Eliziane Veríssimo Ferro


Abaixo vocês podem ver algumas fotos do Enbio...

foto 1: mesa redonda para discussões dos temas tratados

foto 2: Professora Marina da proferindo seu discurso- Escola Santa Terezinha 


Foto 4: Professor Honor, da escola Professora Corina de Oliveira








            




3ª Feira de Profissões da UFTM

3ª Feira de Profissões da UFTM é um dos eventos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Com objetivo de divulgar os cursos oferecidos pela UFTM, a Feira pretende reunir, mais uma vez, alunos e professores das escolas públicas e privadas, cursos pré-vestibular do Triângulo Mineiro e das cidades da região.

Desde 2008, a Feira de Profissões é uma iniciativa dos alunos da UFTM, conta com o apoio de professores, servidores e da Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba - Funepu, e objetiva beneficiar o maior números possível de alunos do ensino médio – os futuros profissionais do mercado.
A Feira, que integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, "proporciona à comunidade regional a oportunidade de conhecer melhor o funcionamento dos cursos de graduação da UFTM, os projetos, as atividades e o funcionamento da Universidade, bem como a se familiarizar com as diversas áreas do saber, por meio de palestras, oficinas, relatos de experiências, materiais impressos, diálogo com alunos e professores, além de testes vocacionais e outros".

Nós do curso de Ciências Biológicas da UFTM marcamos presença nesse evento!!

Com a organização de 5 discentes: Deize (eu... huhu), Eliziane, Luciana, Marina e Polyane e alguns docentes como: Simone e Joyce, fizemos um belo trabalho!

Abaixo vocês podem ver uma foto com algumas pessoas do curso...

Povo da biologia!
Mais povo da biologia!

Pibid

Pibid - Modelos didáticos

Pibid - Modelos didáticos

Modelo didático

Modelo didático

Modelo didático




Bjooo

I Workshop Internacional sobre Enchentes Urbanas promovido pelo HidroEx

   Uberaba sedou entre os dias 17 e 19 de novembro o I Workshop Internacional sobre Enchentes Urbanas, promovido pelo HidroEx. O evento contou com palestrantes de renome nessa área, como o professor Prof. Shigenobu Tanaka (ICHARN, Japão), Dr. Miguel Dória (UNESCO IHP, França), Eng. Luiz Fernando Orsini Yazaki (FCTH), Prof. Marcelo Miguez (COPPE-UFRJ), Prof. Stênio Sousa Venâncio e Prof. Luis Fernando Resendi dos Santos Anjo (Eng. Civil - UFTM), Prof. Nilo Nascimento (EHR-UFMG) e Prof. Mauro Naghetini (EHR-UFMG).

Confira a apresentação do Workshop:
Geralmente inundações são decorrentes do crescimento urbano desordenado na busca por novas áreas de ocupação, da desigualdade social, que leva a população carente a ocupar áreas de várzea e de preservação permanente (APPs) ou da expansão de áreas agricultáveis. Em todos esses casos ocorre remoção ou substituição da vegetação marginal causando aumento do impacto das chuvas, e encharcamento do solo, o que por sua vez aumenta a velocidade de escoamento e assoreamento dos leitos de rios e reservatórios.

Dessa forma, no curto prazo, a prevenção por meio de monitoramento e de sistemas de alerta reduz perdas humanas. Para médio e longo prazo, previsão hidrológica, modelagem matemática e planejamento de obras são ferramentas que certamente contribuirão para aperfeiçoar a drenagem urbana, diminuir danos materiais, reduzir contaminação por doenças de veiculação hídrica e, assim, melhorar a qualidade de vida da população.


Adivinha??? é lógico que eu a Eliziane não poderíamos perder esse evento né! Só dava a gente de 'biológas' no meio de tantos engenheiros(as)... e portanto, acho que eles esquecerem um pouco o lado biológico da coisa... mas além disso adoramos tudo... palestras, comidas, tradução... (kkk...) aprendemos muito! :D

Abaixo vocês podem ver algumas imagens do I Workshop Internacional sobre Enchentes Urbanas    promovido pelo HidroEx - Arquivo pessoal

Todos os países participantes... legal né! :D

Water related disaster - HidroEx... chick né?! huhu...

Eu e Eliziane... amigas para sempre! (L)

Olha a gente com os fones de tradução... muito interessante! kkk... aaah somos do sítio! :D


Bjoooo povo!









Enchentes não são exclusivas de países em desenvolvimento. São eventos que causam vítimas e prejuízos no mundo todo. Países como Estados Unidos, do Sudeste Asiático e da América do Sul estão entre os principais a sofrerem com esse fenômeno. Recentemente no Brasil diversas tragédias têm assolado populações como no Vale do Itajaí em Santa Catarina (novembro de 2008), no Rio Grande do Sul (setembro de 2009), em Angra dos Reis e Niterói - RJ (janeiro de 2010) e em diversos municípios de Alagoas e Pernambuco (junho de 2010).

Algumas imagens tiradas através de um estereomicroscópio

Olá pessoal...

Abaixo estão algumas imagens tiradas através de um estereomicroscópio. As fotos são dos alunos da Ufscar -Campus Sorocaba. Para acessar mais imagens: Biocel 2007


Foto de uma aranha



Foto de uma mosca

Você imaginava que uma aranha e uma mosca tivesse tantos detalhes? Não né! Essa imagem só foi possível com a  utilização de um estereomicroscópio (famosa lupa)...  Portanto, da próxima vez que for matar um inseto, pense como ele pode ter vários detalhes que não podemos ver, mas que são tão deslumbrantes!
Bjoo

Você sabe o que é um ESTEREOMICROSCÓPIO COM CÂMARA CLARA???

Texto original tirado do blog do Rogério Lupo!

  Esse é o nome de um instrumento essencial em muitas áreas da ilustração científica. Trata-se de um microscópio com visão binocular (o que permite a observação tridimensional), provido de um aparato extra - a câmara clara - que torna possível a visão do objeto sobreposta à do papel. Dessa forma, pode-se desenhar o objeto em questão contornando-se sua forma diretamente. A câmara clara é uma adaptação, para instrumentos óticos, da câmara lúcida, muito utilizada por artistas desde sua invenção no século XIX.
Um esquema do funcionamento do estereomicroscópio com câmara clara

A câmara clara é um sistema com uma projeção lateral ajustada ao microscópio, dotada de um espelho externo e de um sistema de prismas interno. O efeito que ela propicia é a fusão das imagens do objeto observado e do papel onde será feito o desenho. Para entender o resultado disso, será mais esclarecedor observar as imagens do exemplo.



A imagem do objeto com a "janela" da imagem do papel fechada

Abrindo-se a "janela" com uma simples chave embutida, será possível que se veja concomitantemente o objeto e o papel (bem como sua mão, o lápis, a xícara de café, as migalhas de bolo etc.) e assim se poderá desenhar diretamente sobre as formas observadas, como na foto abaixo.

As imagens do objeto e do papel sobrepostas ("janela" aberta)

É necessário que se experimentem diversos posicionamentos das duas fontes de luz que iluminam respectivamente objeto e desenho, de forma que se chegue a um equilíbrio que proporcione a perfeita visão de ambos ao mesmo tempo. Alguns instrumentos mais sofisticados contam com um diafragma que regula a entrada de luz proveniente da câmara clara, facilitando assim a equalização da fusão das imagens.




A imagem do desenho realizado diretamente sobre o objeto

O desenho obtido assim é o mais fiel e preciso possível. Entretanto, mesmo com o auxílio desse instrumento pode haver problemas na representação, decorrentes de interpretação inexata de formas e/ou sombras. Isso evidencia que para se desenhar bem e corretamente, é essencial se enxergar corretamente. Em outras palavras, aprender a desenhar é aprender a ver (ou vice-versa).



Um estereomicroscópio K700 da Motic, com câmara clara

O campo focal (o diâmetro do círculo de observação através das lentes) do aparelho é de aproximadamente 40 mm, o que faz com que objetos maiores do que isso precisem ser desenhados em etapas. A instalação de uma objetiva de redução faz ampliar o campo focal, possibilitando assim a ilustração em uma única etapa de objetos maiores.

As instituições de pesquisa usualmente dispõem de ao menos um desses instrumentos em cada laboratório onde ele seja necessário, a ser usado pelos pesquisadores e/ou ilustradores. O valor de um Zeiss ou Olympus pode passar de 20 mil reais. Mas há um chinês marca Motic, disponível no Brasil pela DMI Optics, cujo preço pode ser metade disso.

Para quem tem experiência em comprar pela internet e sabe filtrar vendedores idôneos (ou conhece os meios para exigir idoneidade), pode ser muito compensador importar, mesmo pagando-se o frete e os tributos. Experimente pesquisar juntas as palavras stereomicroscope motic e encontrará muitos sites (como por ex. o tedpella.com) que vendem um K 700 a cerca de 1200 dólares. A câmara clara (o aparato central que contém o espelho e os prismas na foto acima) é chamada drawing device e sai por cerca de 250 dólares. O frete pode até ser gratuito com esse montante. Informe-se sobre a taxa de importação para equipamentos desse tipo.
 
A diferença entre o K 700 e os outros da Motic é o modo de ampliação de imagem. Enquanto no K 700 é possível se ampliar gradualmente, os outros ampliam aos passos, não sendo possível obter intermediários entre um aumento e outro (no K 400 há 4 passos, e no K 500 há 5 passos).

Os estereomicroscópios mais comumente utilizados com a câmara clara são de baixo poder de ampliação. O aumento propiciado varia de 4x a no máximo 45x. É possível, entretanto, que se use a câmara clara em microscópios mais potentes. As estruturas normalmente desenhadas em ilustrações biológicas ou paleontológicas raramente são menores de 1/4 de mm. Por isso, em geral, a ampliação até 45x dá conta do necessário.

A imagem fundida do objeto e desenho aparece apenas em uma das oculares, o que é uma providência muito sensata, já que cada olho enxerga uma imagem ligeiramente diferente (ambas são fundidas no processamento cerebral, proporcionando assim a visão tridimensional). Concentrando-nos na visão de apenas um dos olhos estamos executando uma representação bidimensional a partir da própria visão bidimensional, o que favorece a execução correta do desenho. Seria muito comum, entre desenhistas inexperientes, predominar a visão do olho direito quando se desenha o lado direito do objeto e idem, olho esquerdo para o lado esquerdo.

Quando se posiciona um objeto sob a lente objetiva, inicialmente mantém-se fechada a "janela" que permite a entrada da imagem do papel. Assim, a visão que se obterá é simplesmente a da imagem ampliada do objeto, como vemos abaixo.




Fonte: Rogério Lupo 

Gente o trabalho do Rogério Luto é muito impressionante! Vale a pena conhecer o blog dele! SURPREENDENTE! Já sou fã dele! huhuhu...

Acho esse trabalho muito interessante para a ciência pois, são com as imagens que podemos compreender melhor o que o texto está dizendo... Por exemplo, não é bem mais fácil para compreender a morfologia externa de uma planta com uma imagem mostrando o que o texto está dizendo? Então, agora você consegue imaginar como esse trabalho é importante?? E olha... além da habilidade do autor, ele usou um estereomicroscópio com câmara clara! Você sabia que existia esse tipo de aparelho? Eu nunca havia imaginado que o estereomicroscópio pudesse ser usado para esse fim! Legal né?! Você já pensou se todos os cursos de biologia pudesse ter uma disciplina assim? Nossa! eu iria amar! =)

Aii está mais uma utilização de um estereomicroscópio!

Bjooo Galeraaaa!






 

domingo, 28 de novembro de 2010

Visita ao laboratório de Microscopia Eletrônica... Brilhante!!!


O professor Carlos Araújo nos concedeu o prazer de conhecer o laboratório de microscopia eletrônica da universidade. O responsável pelo local, João, nos mostrou o aparelho bem como nos explicou quais são os mecanismos para funcionamento, manutenção e manuseamento do mesmo.
Em função do alto custo do aparelho, de falta de profissionais habilitados para o manuseio do mesmo, muitas universidade e centros de analises e pesquisas não possuem este aparelho, por isso o laboratório da universidade é extremamente funcional e analisa materiais para vários lugares.
Ao contrário do microscópio óptico que utiliza fótons, o microscópio eletrônico utiliza eixe de elétrons para visualização do material. O limite de resolução deste microscópio gira em torno de 40 mil vezes melhor que a resolução do microscópio óptico, e em relação ao olho humano pode ser 2 MILHÕES DE VEZES MELHOR!!! Sim, 2 milhões de vezes...

Curiosidade...
 Em 1931, na Alemanha, Knoll e Ruska desenvolveram o primeiro microscópio eletrônico, com base no experimento de Bush (1926) que provou que era possível focalizar um feixe de elétrons utilizando uma lente eletromagnética circular.  Em 1938 a Siemens Corporation construiu o primeiro modelo comercial do MET, o qual exerceu, em meados do século XX, uma imensa influência sobre a biologia e a ciência, ao permitir estudos  das ultra-estruturas dos materiais.

Dica para hoje:
Pessoal!!!!!! Achei uma matéria super interessante o físico russo Ruska que colaborou no desenvolvimento do microscópio eletrônico. Acessem: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1136122,00.html. Muito boa a matéria... Divirtam-se!

Algumas fotos da nossa visita...

Olha o João, a Thamires, o Ângelo (kkkk...) e o nosso "monstro"!!!

O microscópio eletrônico da UFTM


Texto: Eliziane Veríssimo Ferro

Bjoooo galeraa

Galera, vocês conseguem imaginar qual é a diferença entre um estereomicroscópio e um microscópio eletrônico? rsrs... As diferenças já começam no tamanho, o microscópio eletrônico é gigante! Mas a diferença maior está no poder de resolução de ambos! O microscópio eletrônico é muito mais potente do que uma lupa, muito mais caro, precisa de muito mais cuidado, ele é 'mais' em quase tudo! rsrs... Entretanto, pelo fato de um microscópio eletrônico ser 'mais', isso não quer dizer que ele é mais importante do que um estereomicroscópio! Eles são usados para finalidades diferentes! Portanto, não se esqueçam... uma lupa por mais simples que ela possa ser, ela é MUITO importante para a ciência!

O que vocês acham???

By: Deize

domingo, 21 de novembro de 2010

Laboratório de Histologia... Muito trabalho por lá!


Oi lindinhos e lindinhas... Tudo bem?

Gostaríamos de compartilhar mais uma novidade com vocês... :D

Nos reunimos em um sábado e acompanhados pelo professor Carlos Araújo, fomos visitar o laboratório de Histologia, a fim de se conhecer a metodologia de confecção de uma lâmina. Acredito que, como a maioria dos colegas, ficamos surpresas e admiradas em conhecer as técnicas para tal, em que são feitas em várias etapas (várias mesmo!), um processo bem demorado e trabalhoso, diga-se de passagem. Ainda sem alguns recursos materiais necessários, os profissionais designados para este trabalho se desdobram e se dedicam para realizarem brilhantemente suas tarefas. Fotografamos algumas dessas etapas para que possam ver e, ainda, para incitar a curiosidade de quem não conhece o laboratório e não imagina como é difícil confeccionar uma lâmina.


OBS: Bom, como não tenho muita experiência em trabahar com este instrumento cibernético, coloquei as fotos em ordem inversa e, por isso, vou fazer uma legenda de cima para baixo, ok? Desculpem-me ;)

Beijocas e ... fiquem atentos!


6- O material no micrótomo que, após cortado deve ser colocado em banho maria. Em seguida deve ser coletado em uma lâmina de vidro e em seguida deve ser seca em temperatura de 60 a 70°C, por aproximadamente, duas horas. Por fim, é só fazer a coloração da lâmina.

5- O embrião de uma galinha, sendo cortado em uma espessura muito fina, que varia em média de 4 a 6 micrômetros.

4- Material no micrótomo pronto para ser cortado.

3- Material incluso na parafina.

2- Vemos alguns tecidos fixados em parafina, pronto para os cortes no micrótomo.

1- Nessa foto vemos a Jucélia, em pé, a responsável pelo laboratório, e ao fundo, o professor Carlos.


Povooo, vocês sabiam que lâminas como essas que aprendemos a fazer com a Jucélia, também ser usadas em um estereomicroscópio? Sim, é possível usa-las na lupa! Quando se fala em lâminas permanentes já vem na cabeça microscópio óptico! Mas não deveria ser desta forma! Pois, assim como o microscópio óptico, o estereomicroscópio também pode ser usado como instrumento   para visualização de material fixado em lâminas! A única coisa que vai mudar é o poder de resolução! Se a imagem que você quer ver não for muito pequena vale a pena utilizar o estereomicroscópio!

By: Deize

Novos conhecimentos... entendendo melhor o microscópio e estereomicoscópio!

"Este trabalho trata do assunto sobre microscopia óptica como uma técnica para
caracterização e inspeção de padrões em microeletrônica.

Apesar desta ser uma das mais antigas técnicas, o microscópio representa uma grande
ajuda na verificação de microcircuitos, já que a visão humana tem suas limitações.

O Microscópio vem de duas palavras gregas e quer dizer "pequeno" e "observar". Não se
sabe exatamente quem o inventou. Dizem que o microscópio foi inventado por Zacarias Janssen,
óptico holandês; é certo porém que ele deu um ao arquiduque da Áustria de presente, em 1590."


Muitoo interessante!!! Recomendo!

Bjooo

Carl Zeiss lança estéreo-microscópio eletrônico

Carl Zeiss lança estereomicroscópio eletrônico

Maior resolução e contraste são algumas das características do SteREO Discovery.V12


Com o novo equipamento SteREO Discovery.V12, lançado em 2005, a Carl Zeiss expande os limites dos estéreo-microscópios "com o aumento da profundidade de campo, excelente reprodução de cor, imagens de alto contraste e com mais informações", como informa a fabricante.



O conceito de operação inovador do painel de controle (SyCoP) combina todas as funções essenciais da estéreo-microscopia numa única unidade de operação manual. "O SteREO Discovery.V12 está definindo novos padrões para a microscopia estéreo - particularmente para aplicações em materiais de pesquisa, controle de qualidade, pesquisas médicas e biológicas", afirmam os representantes da empresa.


Com operação simplificada, a central SyCoP combina o botão liga/desliga, joystick e tela sensível ao toque desenhado como um mouse de computador para uso manual. O equipamento ainda conta com um Painel de Interface Humana (HIP), um compacto
sistema de operação, que substitui o convencional botão giratório de foco e zoom motorizados.



Novo conceito óptico - Inventora da estereomicroscopia, a Carl Zeiss investiu seu conheciemnto e o de seus especialistas no desenvolvimento de um novo visual óptico para o SteREO.Discovery.V12. Graças a mais alta resolução e a um contraste significativamente crescente, proporciona 20% mais informações da imagem, além de imagens tridimensionais (3D).


Abaixo vocês podem ver o novo estereomicroscópio da Carl Zeiss:




Você gostaria de ter um desse??? Ah... eu queria!! :D


Bjooo


Fonte: Novo Milênio